terça-feira, 18 de setembro de 2012

Update.-Arte.

Como disse em meu primeiro post, desenho há algum tempo. Resolvo então aqui trazer uma pequena coletânea dos meus trabalhos e "brincadeiras" através do tempo, alguns infelizmente já não lembro se quer de que ano são :)~
"Always will be"-Não me lembro o ano, minha primeira tela.

"I Kill Marilyn Monroe"- Um desenho conceitual sobre não seguir os padrões sejam eles  estéticos ou de gênero.
"Rainbow Butterfly"-Um pequeno segredo: eu MORRO de medo de borboletas e mariposas e talvez desse medo absurdo tenha nascido o próprio fascínio pela beleza e mistério dessas criaturas.

Uma Pin-up Freak feita no corew. Porque as  Inked tem todo o seu charme!
E com essa teve início minha quase que obsessão  pela figura da  Misteriosa artista Burlesca. Além  de  donas dos mistérios da sensualidade, quais mistérios mais elas escondem por trás da doçura?

Feito na noite da virada de 2009 pra 2010. Hoje podemos considera-lo péssimo com louvor!
A figura da Gótica continuou na minha mente por um bom tempo. Creio eu que pela facilidade que a figura obscura dê pra se moldar a expressividade numa "obra", algo que eu conscientemente não sabia na época.
Trabalho feito à caneta, pra uma banda. Infelizmente o álbum nunca chegou a ser se quer produzido e o desenho finalizado.

Um "tentativa" de desenhar o Tim Burton, movimentando mais uma vez o Mercado  Cinematográfico com sua versão (que eu por sinal amo!) de Alice no País das Maravilhas.
Meu segundo desenho na mesa digitalizadora que para um comecinho não creio ter ficado tão ruim assim. Uma elfa.
Conceito inspirado em "An Artist's life manifesto" da genial Marina Abramovic.
Esse desenho tem como ideia lembrar que toda autodestruição tem início em um grande sofrimento. Por trás dos sorrisos imperfeitos e erotizados em demasia ou meramente banais sempre se esconde a frieza de um passado. (E como não lembrar aqui, da eterna Marilyn Monroe?)
Talvez não tenha ficado tão belo mas demonstra que as vezes a saudade que bate é de encontrar por meio da própria solidão, com a gente mesmo que as vezes fica feliz só por caminhar sozinho na chuva, cercado pelo concreto apreciando o cinza sujo que nos engole. 
Da Terra eu vim e pra Terra eu voltarei. Quando a hora chegar, quero me desfazer, entregue à Natureza  que é Senhora da Vida e da Morte e voltar pro útero do Universo, deixar que meu corpo volte a ter a beleza do nu ingênuo, despretensioso e sem maldade do que é natural e ali voltar a ser semente. E que meus restos físicos alimentem uma vez mais, a ser lançado sob milhões de formas o Ciclo da Vida.
Assim como eu volto pra Terra, eu Sou também Água, Fogo e Ar. Eu sou Natural e faço parte do que é Natural.
Esses três últimos desenhos foram inspirados pela primeira ideia  filosófica da qual tive conhecimento.que baseava muitos conceitos nos chamados 4 elementos e também é de certa forma uma homenagem àquilo que eu amo e respeito, a Natureza.
Inspirado por "la liberté guidant le peuple" de Delacroix.
Nós temos liberdade mas ela está acorrentada à uma censura indireta. A ponografia  jorra de forma explícita  na mídia mas não se pode falar de política. O Estado é laico mas as leis ainda vigoram de acordo com a religião.
Somos privados de EDUCAÇÃO e MANIPULADOS, pra que a IGNORÂNCIA seja nossa sútil censura. A própria liberdade é a arma psicológica usada pra nos tirar a liberdade.
Finalmente fotografei algumas das minhas telas, que eram péssimas! Realmente, hahahaha.
Minha primeira tela em exposição. Representando em resumo, a princesa oprimida, cega e muda, à quem eram impostas ideias e que pra se tornar Senhora e Rainha do seu próprio reino precisa se rasgar totalmente por dentro, retirar a força às custuras que emudecem sua voz e renascer livre como os pássaros, sorrindo pro novo amanhecer.

"Eu prefiro correr
Com faróis no lugar dos olhos
Para não ver onde estou indo
Com girassóis no lugar na cabeça
Pra não lembrar de onde estou vindo"

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