O tempo, em silencio beija-me os lábios empoeirados.
O tempo que inexiste nos relógios e calendários, mas bate ritmadamente dentro do peito enquanto dança ao nosso redor.
Oh tu! Que trazeis em sussurros de segredos as certezas. Que limpa as marcas do passado e és somente o hoje.
Tu, que és a grande ilusão dos homens e também o grande medo que os devora.
Tempo, que és impiedoso e a única justiça capaz de guardar o passado e golpear com ele, a consciência humana.
Oh tu! Trazeis a mim incontáveis luares contemplados com o coração limpo e a alma pura.
E que as certezas que me destes, continuem a se validar.
E acima de tudo, jamais haja em mim arrependimento ou medo, pois não guio meus passos futuros. Eu sigo a ti, e somente a ti, o Tempo.
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