"Natal", eu supostamente deveria estar no climão mas só consigo pensar em tudo que eu ando procrastinando >.<
Inclusive uma boa história, nascida de conversas ideologicamente muito estimulantes...E ideias e vontades brotadas do mal humor curado com palavras de extrema gentileza. Palavras que me deixaram profundamente grata, novamente estimulada...
O que me levou a remexer minhas coisas e encontrar alguns breves trechinhos.
12 de Abril 2012
As cerejeiras floresceram trazendo tanto amor na primavera..
.
Amor que os humanos sempre confundem com egoismo.
Amor que os humanos mal compreendem o significado em sua totalidade.
Amor que os humanos deixam de contemplar a cada dia, brilhando no manto negro da noite, no perfume das flores, no crepitar do fogo, no cheiro da chuva, no canto dos pássaros, num brilho de olhar, no toque de certa textura...
Amor que apenas aqueles que forem capazes de abrir mão totalmente de seus conceitos serão capazes de um dia conhecer e vivenciar.
7 de Julho de 2012
Definitivamente, só vivo bem porque tenho uma PREGUIÇA de viver e
...
De gastar meu tempo com aquilo que me faz mal!...
De briga e confusão!
...
De ter pressa e tropeças em meus próprios passos!
A preguiça é tanta que só consegue chegar até mim quem procurar e também vai embora quem quiser ir, deixo a vida seguir em frente sem resistência nenhuma assim como deixo chegar.
A preguiça é tanta que vou deixando. Me deixando levar sem mandar, decidir, planejar ou forçar nada (Sim, eu decido meus caminhos mas sem esquentar se vão ter pedras ou buracos pelo caminho) . E talvez por ir indo assim, tão tranquila, perdida, nem ai, rindo das coisas mais bobas e amando o glamour amargo da decadência é que nada acabe definitivamente comigo.
E finalmente, o Texto mais natural e pessoal ,,,Com a paixão e intensidade que eu mais desejo não só pro meu 2013, como para o de todo mundo.
23 de Junho 2012
"Alguns chamam o que eu tive de 'renascimento' mas pra mim é só uma chance de terminar o que eu comecei. Eu não tenho mais medo, eu não guardo mais mágoas e nem sinto rancor.
Muita coisa ainda dói mas eu não me arrependo de nada. Me doei de coração aberto a tudo que me propus realizar, saboreei cada lágrima, lambi cada ferida, bebi todo sangue, senti o fedor, lancei meu corpo em queda livre pelo Infinito.
Quando a tempestade veio, tirei as folhas pra dançar na chuva, sentei na grama molhada, sorri quando a paisagem foi cinza, senti o vento no rosto e em meio a noite mais escura me enchi de prazer. E sorri, apreciei as pessoas.
Cada gesto, cada toque, cada pele macia e ar sereno. Cada gingado, cada olhar cheio de alma, cada cheiro que ficou, cada noite ganha pelas ruas, cada segundo daquilo que é vida. E senti o coração batendo forte como o desespero que passou, o sangue correndo rápido nas veias e lutei, e sofri. E sorri.
Me entreguei a cada segundo com intensidade sem medo, sem arrependimentos deixo que cada poro do meu Ser se torne Luz.
Eu sou Amor, inteiramente, Amor."
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Sobre a Dor e o Prazer.
"Pra dançar na chuva é preciso acolher de bom grado, também a tempestade."
Eu realmente gostaria de ter mais inspiração (E tempo!) pra escrever, me concentrar e manter meu foco mas troquei tudo isso por uma eterna dor de cabeça.
No meio desse redemoinho dou de cara com a minha velha saudade... Da solidão fria, do cinza do concreto me cercando e só eu ali perdida e ainda assim em segurança...
E do tempo livre pra trocar a realidade por todo tipo de perversidade barata concebida em algum boteco vagabundo, e esboçado rapidamente em carvão.
E da saudade da chuva e do blues. E da insônia. Do cigarro escondido. Do café gelado.
De um olhar sem vergonha, da falta de medo, do beijo roubado, proibido e em publico e do que havia em segredo. E do ódio e do amor tão lado a lado, do cheiro de vinho embriagando os sentidos...
Saudade de tudo que foi tão sujo,destrutivo e imoral.
E inda assim tão sublime, tão sagrado.
Mas é que nessa vida até a dor se houver sido por querer, se torna lembrança do que é prazer. E ai a gente aprende a contemplar mesmo a beleza que a desconstrução tem, torna mesmo a tristeza sincera, pura e cristalina e simplifica a existência e se contenta em só "sentir".
Eu realmente gostaria de ter mais inspiração (E tempo!) pra escrever, me concentrar e manter meu foco mas troquei tudo isso por uma eterna dor de cabeça.
No meio desse redemoinho dou de cara com a minha velha saudade... Da solidão fria, do cinza do concreto me cercando e só eu ali perdida e ainda assim em segurança...
E do tempo livre pra trocar a realidade por todo tipo de perversidade barata concebida em algum boteco vagabundo, e esboçado rapidamente em carvão.
E da saudade da chuva e do blues. E da insônia. Do cigarro escondido. Do café gelado.
De um olhar sem vergonha, da falta de medo, do beijo roubado, proibido e em publico e do que havia em segredo. E do ódio e do amor tão lado a lado, do cheiro de vinho embriagando os sentidos...
Saudade de tudo que foi tão sujo,destrutivo e imoral.
E inda assim tão sublime, tão sagrado.
Mas é que nessa vida até a dor se houver sido por querer, se torna lembrança do que é prazer. E ai a gente aprende a contemplar mesmo a beleza que a desconstrução tem, torna mesmo a tristeza sincera, pura e cristalina e simplifica a existência e se contenta em só "sentir".
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